A Morte parabeniza o presidente Bush pela morte de milhares de inocentes, |
Após o atentado de 11 de setembro, os Estados Unidos enlouqueceu. Invadiram o Afeganistão, derrubaram o regime talibã, porém fracassaram na tentativa de capturar Osama Bin Laden. Com as contínuas falhas na captura do “exímio” terrorista, eles resolveram procurar outros possíveis inimigos de Estado. A lista negra foi criada, e dela faziam parte o Irã, a Coréia do Norte e o famoso Iraque. O “Eixo do mal”. Assim estes países eram chamados.
Imagem criada pela CIA retratando como a aparência de Bin Laden deve estar em 2010 |
O primeiro inimigo a ser investigado pelos EUA foi o Iraque, que tinha na época como ditador Saddam Hussein. Em 2002, os Estados Unidos denunciou a presença de armas de destruição maciça no Iraque. Feita esta acusação, o país foi investigado pela ONU, que em 2003 que não achou as tais armas de destruição em massa. Mesmo assim, os Estados Unidos fez um levante contra o país e o invadiu no dia 20 de março de 2003, contando com o apoio de tropas britânicas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio.
Bombardeio a cidade de Bagdá |
Em poucos meses eles conseguiram derrubar o governo imposto por Hussein e instituíram um provisório. O governo americano declarou a vitoria contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura de Saddam Hussein em dezembro do mesmo ano. O triunfo, apesar de “redimir” as frustradas tentativas de capturar Bin Laden, formou um grande incômodo político na medida em que os EUA não acharam as tão faladas armas químicas e biológicas.
Captura de Hussein |
"Vitória" do americanos! |
Meses depois, os iraquianos foram levados às urnas para elegerem figuras políticas que criariam uma constituição para o país. A carta foi criada e o curdo Jalal Talabani foi escolhido como presidente do Iraque. Isto deu a impressão que a ocupação estadunidense havia chegado ao fim. Porém não é essa a realidade. No entanto, o cenário político iraquiano estava longe de uma estabilização. Os grupos políticos internos, principalmente aqueles dominados por facções xiitas e sunitas, se enfrentam em vários conflitos civis. Ao longo desses anos de ocupação, os Estados Unidos vem enfrentando uma batalha que não parece ter fim, pois as ações terroristas contra suas tropas continuam ocorrendo.
“As hostilidades não cessaram até o dia (dezembro de 2009) e continuam sob a forma de guerrilha de resistência e/ou terrorismo na qual os chamados insurgentes atacam diariamente as forças de ocupação. Existem vários grupos diferentes de insurgentes. Há terroristas islamitas que pretendem desestabilizar o novo governo. Muitos deles são estrangeiros infiltrados no país, que por sua vez combatem outros estrangeiros infiltrados no país, os soldados estadunidenses. Há também notícias de ataques por antigos elementos do aparelho sunita de Saddam. Por sua vez também houve desacatos provocados por elementos mais radicais entre os xiitas no sul.”
Wikipédia
Em 30 de agosto de 2010, Barack Obama declarou formalmente o fim da operação militar no Iraque afirmando que, após sete anos de guerra e mais de 4.400 “vidas americanas” perdidas, é “hora de virar a página”.
“Os Estados Unidos pagaram um alto preço para colocar o futuro do Iraque nas mãos de seu povo", afirmou. "Nós persistimos por causa de uma crença que compartilhamos com o povo iraquiano. A crença de que a partir das cinzas da guerra, um novo começo pode ter nascido".
De acordo com Obama, o ritmo da retirada norte-americana do Iraque dependerá das condições em terra, mas começará na data prevista, em julho de 2011 e deve terminar até o fim do ano que vem.
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