sexta-feira, 29 de outubro de 2010

IRA - Conflito Irlanda do Norte




As rivalidades entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte remontam ao
de um lado protestantes, unionistas com interesse no domínio britânico, do outro lado a minoria católica, nacionalistas que atrelam sua identidade nacional à resistência religiosa, lutando pelo fim da dominação inglesa sobre o Ulster.
O começo da guerra entre católicos e protestantes na Irlanda no Norte foi marcado pela manifestação dos moradores do bairro católicos.

A violenta repressão da polícia resultou em cinco mortos e 120 pessoas feridas. Esse dia ficou conhecido como Domingo Sangrento.
A repressão policial foi seguida pela constituição de meros protestantes armados, comandada pelo líder protestante Jam Paisley, que realizaram sangrentos ataques aos bairros católicos.
O Reino Unido determinou a igualdade de direitos políticos e o das descriminações econômicas entre as comunidades protestantes e católicas.
O IRA se dividiu em dois grupos: os oficiais (que acreditavam no movimento político e na participação do parlamento de Londres, Dublin e Belfast) e os provisórios (que só aceitavam a um morismo).

Em 1985 iniciou-se uma nova fase de conflito: Voltando a uma política de pacificação, a nova orientação desagradou ambos os lados.
Enquanto a maioria protestante levantava-se com a administração conjunta, o IRA continuava exigindo a retirada inglesa e a unificação completa da Irlanda.
Nos anos 90, os atentados continuaram apesar das várias tentativas de paz
Em novembro de 1999, o IRA comprometeu-se a designar um representante que negociava a disposição de armas com uma comissão interna independente.
Com isso, o IRA eliminou maior entrave para a aplicação do acordo da sexta-feira Santa, firmado em 10 de abril de 1998, seu principal item era a formação de um parlamento que cuidaria dos interesses de todos.
Quatro protestantes nacionalistas atiraram garrafas, tijolos e bombas incendiárias na polícia durante marcha da Ordem de Orange, em Belfast (12 de julho de 2001). Em 8 de maio de 2007, uma histórica cerimônia em Belfast deu início a um novo governo de união na província britânica da Irlanda do Norte. Depois de décadas de conflitos sanguinolentas, os protestantes do Partido Unionista Democrático e os Católicos do SINN Fein concordam em dividir o poder. O acerto tem a benção da Inglaterra, que hoje administra a Irlanda no Norte. O governo conjunto pode consolidar e estabilização na Irlanda.

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