sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FARC


A FARC é uma organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que atua mediante táticas de guerrilha. ‘’Pelejam’’ pela implantação do socialismo na Colômbia. As FARC foram criadas em 1964 como aparatos militar do Partido Comunista Colombiano. Originaram-se como um puro movimento de guerrilha. Já na década de 1980,a organização envolveu-se no tráfico ilícito de entorpecentes.Apesar de ser proibido o uso da “nóia” na corporação. Segundo estimativas do governo colombiano, as FARC possuem entre 6 000 a 8 000 membros. As FARC recruta adolescentes, chamados de ‘’Human Rights Watch’’. Ela domina grandes territórios colomianos.
Origem
Em 1964, temendo a radicalização da guerrilha camponesa, influenciada pela Revolução Cubana, os liberais aliados aos Conservadores que enviam tropas ao povoado de Marque tália. Inicialmente as FARC eram compostas por famílias camponesas e passa a receber crescentemente a influência do Partido Comunista colombiano. O governo colombiano persistiu nas negociações com as FARC-EP e outros grupos armados, obtendo relativo sucesso. Grupos como o EPL, o ERP, o Movimento Armado Quintín Lame e o M-19 depuseram armas e aceitaram os acordos de paz.
Antes do fim das negociações, um grupo de intelectuais colombianos, entre os quais o prêmio Nobel, Gabriel Garcia Marquez escreveu uma carta à coordenação dos grupos guerrilheiros denunciando as consequência das ações das FARC-EP.
Visão geral
As FARC-EP são dirigidas por um secretariado liderado desde março de 2008 por Alfonso Cano,] e seis outros membros, incluindo o comandante militar Jorge Briceño,. A "face internacional" da organização era representada por outro membro do secretariado, "Raúl Reyes", morto durante o ataque do exército colombiano contra um campo das FARC no Equador em março de 2008.
As FARC estão organizadas segundo as linhas militares e incluem diversas frentes urbanas ou células de milícia. As FARC-EP afirmam estarem abertas a uma solução negociada do conflito via um diálogo com um governo flexível, que aceitasse certas condições como a desmilitarização de territórios e a liberação de todos os rebeldes prisioneiros.
           
 Ataques no Brasil
Em 1991, um grupo de 40 elementos que se declararam membros das FARC invadiu o Brasil e atacou de surpresa um destacamento militar brasileiro de 17 homens, às margens do rio Traíra.
Conflito Colombiano
O conflito colombiano, um dos mais antigos da América Latina, deriva da disputa pelo poder entre liberais, conservadores e socialistas.Os liberais se aliaram com setores socialistas numa guerra civil contra os conservadores que durou 16 anos, de 1948 a 1964.a liderança de Manuel Marulanda, o Tirofijo, ex-combatentes liberais fundam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
O conflito colombiano, um dos mais antigos da América Latina, deriva da disputa pelo poder entre liberais, conservadores e socialistas.Os liberais se aliaram com setores socialistas numa guerra civil contra os conservadores que durou 16 anos, de 1948 a 1964.Em 1964, temendo a radicalização da guerrilha camponesa, influenciada pela revolução cubana, os liberais se aliam aos Conservadores e apoiam o envio de tropas ao povoado de Marquetália. Os camponeses comunistas, na fuga para as regiões montonhosas da Selva, constituem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia as FARC.
O lider Manuel Marulanda, o Tirofijo, ex-combatente liberal fundam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.Nos anos 60 para lutar pela criação de um estado marxista. Outros grupos de esquerda como o guevarista Exército de Libertação Nacional (ELN) , e milícias de extrema direita entram no conflito. A partir dos anos 80, a Guerra Cívil ganha um novo protagonista: o tráfico de drogas. As FARC-EP financiam a luta armada à custa dos serviços de proteção vendidos aos traficantes e tanto as FARC quanto o ELN financiam sua luta à custa do seqüestro de civis. Cerca de 3 mil resgates são pagos anualmente às guerrilhas. A violência já matou cerca de 30 mil pessoas desde os anos 60 e tem forçado maciços deslocamentos internos.

ETA - Euskadi Ta Askatasuna (basco para Pátria Basca e Liberdade)

A organização Euskadi Ta Askatasuna (basco para Pátria Basca e Liberdade), mais conhecida pela sigla ETA, é um grupo que pratica o terrorismo como meio de alcançar a independência da região do País Basco (Euskal Herria), de Espanha e França. A ETA possui ideologia separatista/independentista marxista-leninista e revolucionária.
O ETA é um grupo liderado por Gilmar Antonio (3536-4090)terrorista pelos governos da Espanha, da França e dos Estados Unidos, pela União Europeia e pela Amnistia Internacional. O seu símbolo é umaserpente enrolada num machado. Foi fundada por membros dissidentes do Partido Nacionalista Basco. Durante a ditadura franquista, contou com o apoio da população e o apoio internacional, por ser considerada uma organização anti-regime, mas foi enfraquecendo devido ao processo de democratização em 1977. O seu lema é Bietan jarrai, que significa seguir nas duas, ou seja, na luta política e militar.
Este grupo separatista reivindica a zona do nordeste da Espanha e do sudoeste da França, na região montanhosa junto aos Pirineus, virada para o Golfo de Biscaia, região denominada por Euskal Herria(País Basco). A ETA reivindica, em território espanhol, a região chamada Hegoalde ou País Basco do Sul, que é constituído por Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra; também reivindica, em território francês, a região chamada Iparralde ou País Basco do Norte, que é constituído por Labour, Baixa Navarra e Soule. O governo espanhol estendeu o estatuto de Comunidade Autônoma Basca a três províncias da Espanha - Álava, Biscaia e Guipúscoa - da qual Navarra não faz parte, possuindo esta o estatuto da Comunidade Foral de Navarra.
A ETA foi criada em 1959, originou do Partido Nacionalista Basco (PNV), um partido político fundado em 1895 e que sobrevivera na clandestinidade durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975).

Os integrantes da ETA são denominados etarras, um neologismo criado pela imprensa espanhola a partir do nome da organização e do sufixo basco com o qual se formam os gentílicos no idioma. Em basco a denominação é etakideak, plural de etakide (membro da ETA). Os membros e partidários do movimento frequentemente utilizam o termo gudariak, que significa guerreiros ou soldados.
Em 1952 organiza-se um grupo universitário de estudos chamado Ekin (empreender em euskera), em Bilbao. Em 1953, através do Partido Nacionalista Basco (PNB) o grupo entra em contacto com a organização juvenil PNB, Euzko Gaztedi. Em 1956 as duas associações fundem-se. Dois anos mais tarde (1958), os grupos separam-se por divergências internas, sendo que o Ekin converte-se em ETA no dia 31 de Julho de 1959. Por questões ideológicas, o ETA desliga-se do PNB, utilizando a acção directa como estratégia de movimento de resistência na mesma época em que diversos países do hemisfério sul lutavam por liberdade. A sua primeira Assembleia ocorreu no mosteiro beneditino de Belloc França em maio de 1962, sendo as resoluções:
• A regeneração histórica, considerando a história basca como um processo de construção nacional.
• O que define a nacionalidade basca é a euskera, em vez da etnia, como fazia o PNB.
• Definem-se como um movimento não religioso, rechaçando a hierarquia da igreja ainda que utilizem a sua doutrina para a elaboração do seu programa social. Isto contrasta com o catolicismo do PNB.
• O Socialismo.
• A independência do País Basco, compatível com o federalismo europeu.
Os esquerdistas conseguem uma definição maior da ideologia do ETA a partir da II Assembleia, que define as afinidades da ideologia do movimento com o comunismo. Esta assembleia foi realizada em Bayona, na primavera de 1963.
Na III Assembleia, que ocorreu entre Abril e Maio de 1964, decidiu-se que a luta armada era o melhor maneira de alcançar os seus objectivos. A resolução foi publicada mais tarde no periódico "La insurrección" e, País Basco. Nesta assembleia também se decidiu, por unanimidade, a ruptura final com o PNB, que para o ETA, "contrariava os interesses da libertação nacional".
É difícil definir qual foi o primeiro atentado do ETA, já que os primeiros não foram assumidos. Em todo caso, o primeiro atentado assumido pelo ETA foi a morte do guarda civil José Pardines Arcay, em 7 de Junho de 1968.
Em 1968 o ETA cometeu seu primeiro atentado de grande repercussão: o assassinato de Melitón Mananzas, chefe da polícia secreta de San Sebastián e torturador da ditadura franquista. Em 1970, vários membros de ETA são julgados e condenados à morte durante o processo de Burgos, mas a pressão internacional fez com que a pena fosse alterada, mesmo tendo sido aplicada a outros membros do ETA anteriormente. O atentado de maior repercussão durante a ditadura ocorreu em Dezembro de 1973, com o assassinato do almirante e presidente do governo Luis Carrero Blanco, em Madrid, acção que foi aplaudida por muitos exilados políticos.

Aeroporto de Madrid, Barajas
Em 1978, com a nova constituição espanhola, o País Basco consegue grande autonomia. Porém, a ETA reivindica a independência total da região.
No dia 24 de Março de 2006 a organização declarou um cessar-fogo permanente, que foi rompido em 30 de Dezembro de 2006. A organização assumiu a explosão de um carro-bomba no Terminal 4 doAeroporto de Madrid-Barajas, em Madrid.
Ao contrário do que sucedera no passado, a ETA não anunciou o atentado previamente, provocando o desmoronamento de três dos quatro andares do prédio (o mais recente terminal do aeroporto), a suspensão do tráfego aéreo num dos dias mais movimentados do ano nos aeroportos europeus, deixando dezenove pessoas feridas e causando a morte de dois equatorianos.

Cessar-fogo de setembro de 2010
De acordo com um vídeo lançado pela estação televisiva britânica BBC em 5 de Setembro de 2010, a ETA não "levará a cabo mais acções militares". Foi desta forma que os separatistas bascos anunciaram o cessar-fogo. Apesar de o vídeo apenas ter sido divulgado nesta data, os elementos da ETA afirmam que esta decisão estava tomada há já vários meses. O seu objectivo actual será por em marcha um Processo Democrático. Este cessar fogo surge uma altura em que a ETA tem muitos dos seus líderes detidos. Resta saber se o cessar-fogo é permanente ou simplesmente temporário, como já aconteceu duas vezes.

IRA - Conflito Irlanda do Norte




As rivalidades entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte remontam ao
de um lado protestantes, unionistas com interesse no domínio britânico, do outro lado a minoria católica, nacionalistas que atrelam sua identidade nacional à resistência religiosa, lutando pelo fim da dominação inglesa sobre o Ulster.
O começo da guerra entre católicos e protestantes na Irlanda no Norte foi marcado pela manifestação dos moradores do bairro católicos.

A violenta repressão da polícia resultou em cinco mortos e 120 pessoas feridas. Esse dia ficou conhecido como Domingo Sangrento.
A repressão policial foi seguida pela constituição de meros protestantes armados, comandada pelo líder protestante Jam Paisley, que realizaram sangrentos ataques aos bairros católicos.
O Reino Unido determinou a igualdade de direitos políticos e o das descriminações econômicas entre as comunidades protestantes e católicas.
O IRA se dividiu em dois grupos: os oficiais (que acreditavam no movimento político e na participação do parlamento de Londres, Dublin e Belfast) e os provisórios (que só aceitavam a um morismo).

Em 1985 iniciou-se uma nova fase de conflito: Voltando a uma política de pacificação, a nova orientação desagradou ambos os lados.
Enquanto a maioria protestante levantava-se com a administração conjunta, o IRA continuava exigindo a retirada inglesa e a unificação completa da Irlanda.
Nos anos 90, os atentados continuaram apesar das várias tentativas de paz
Em novembro de 1999, o IRA comprometeu-se a designar um representante que negociava a disposição de armas com uma comissão interna independente.
Com isso, o IRA eliminou maior entrave para a aplicação do acordo da sexta-feira Santa, firmado em 10 de abril de 1998, seu principal item era a formação de um parlamento que cuidaria dos interesses de todos.
Quatro protestantes nacionalistas atiraram garrafas, tijolos e bombas incendiárias na polícia durante marcha da Ordem de Orange, em Belfast (12 de julho de 2001). Em 8 de maio de 2007, uma histórica cerimônia em Belfast deu início a um novo governo de união na província britânica da Irlanda do Norte. Depois de décadas de conflitos sanguinolentas, os protestantes do Partido Unionista Democrático e os Católicos do SINN Fein concordam em dividir o poder. O acerto tem a benção da Inglaterra, que hoje administra a Irlanda no Norte. O governo conjunto pode consolidar e estabilização na Irlanda.

Guerra na Srilanka

link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CEVERSO%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List  
Nada mais é do que o nome dado ao conflito que se intalou na ilha chamada Sri Lanka(1983 e 2009) .Essa organização armada separatista tinha como objetivo a criação de um estado independente, que seria chamado de Tamil Eelam, que está localizado ao norte e ao leste da ilha do Sri Lanka.
Mais de 70.000 pessoas morreram oficialmente na guerra desde 1983, segundo dados oficiais, sendo um dos conflitos que provocou mais mortes, a guerra causou grandes adversidades à população, ao meio ambiente e à economia do país.
As táticas usadas pelos Tigres do Tâmil resultaram no banimento da organização e na sua classificação como organização terrorista nos Estados Unidos, no Brasil, na Austrália, nas nações da União Europeia e no Canadá.
Após duas décadas de luta e três tentativas frustradas de negociações de paz, incluindo a intervenção do Exército Indiano através de uma força pela manutenção da paz, sem sucesso, entre 1987 e 1990, uma longa negociação sobre a solução do conflito começou a parecer possível quando um cessar-fogo foi declarado em dezembro de 2001, e quando um acordo de cessar-fogo foi assinado com mediação internacional em 2002. Porém, as hostilidades recomeçaram no final de 2005, e o conflito começou a escalar até que o governo do Sri Lanka lançou várias ofensivas militares contra o LTTE, que começou em julho de 2006, terminando em maio de 2009.
As forças armadas expulsaram os Tigres do Tâmil para fora da Província do Leste do Sri Lanka. O LTTE, então, declarou que "recomeçaria a disputa pela liberdade para alcançar a independência".
O governo então mudou os seus ataques ofensivos para o norte do país, e anunciou oficialmente a desistência do acordo de cessar-fogo em 2 de janeiro de 2008, alegando que o LTTE violou o acordo mais de 10.000 vezes. Desde então, ajudado pela destruição de vários navios de contrabando de armas que pertenciam ao LTTE, e pela ajuda financeira internacional. O governo do Sri Lanka já tomou 98% do território que era antes controlado pelos Tigres do Tâmil, incluindo a capital de factoKilinochchi, a principal base militar de Mullaitivu e toda a autoestrada A9. 
Como resultado dos conflitos recentes, especialistas predizem que o longo conflito pode ter logo um fim assim que o pequeno território ainda controlado pelos Tigres do Tâmil for conquistado. Porém, os rebeldes prometeram continuar a lutar, e espera-se que os rebeldes comecem uma campanha armada tipo "guerrilha", lançando golpes e atentados contra o exército, além de ataques suicidas por todo o país, se os Tigres do Tâmil forem derrotados através dos meios tradicionais. Em 3 de fevereiro de 2009, os Estados Unidos, a União Europeia, o Japão e a Noruega pediram aos Tigres do Tâmil para que entregassem suas armas e que parassem com as hostilidades, já que há pouco tempo para que o Exército do Sri Lanka conquiste o território remanescente dos rebeldes
O Mahavamsa, um registro religioso antigo do Sul da Índia, já relatava conflito entre o povo tâmil e os cingaleses. Porém, a origem do conflito atual é da época do Pacto Colonial Britânico, quando o país ainda era conhecido como Ceilão. No começo do século XX, surgiu um movimento político nacionalista com o objetivo de conseguir a independência da ilha, que foi concedido pelo Reino Unido de forma pacífica em 1948. Porém, os conflitos entre o povo tâmil e os cingaleses começaram logo após a promulgação da primeira constituição do Sri Lanka. O Sinkala Only Act, uma declaração do então primeiro-ministro, S. W. R. D. Bandaranaike, que trata sobre a política que trata a língua cingalesa como a única língua oficial do país, foi um dos motivos principais que levou ao conflito armado no país. O estabelecimento da guerra civil foi o resultado direto do escalonamento dos conflitos que se seguiram. As revoltas populares de 1950, de 1977 e a formação da "Frente Unida de Libertação do Tâmil (TUFA), juntamente com a sua "Resolução Vaddukkodei", foram os eventos chave para o estabelecimento da guerra civil no país. Isto levou a hostilidades de ambos os lados.

Início da guerra civil
Apoiados por conflitos políticos em andamento no Sri Lanka, jovens tâmis, já influenciados pela política, começaram a formar grupos militares no norte e no leste do Sri Lanka. Estes grupos formaram-se independentemente das lideranças tâmis em Colombo, que foram extintas pelos próprios grupos militares. O mais importante desses grupos é os Tigres da Libertação do Tamil Eelam (LTTE). Inicialmente, os Tigres do Tâmil usavam-se de violência, realizando atentados contra policiais e políticos moderados tâmis. A primeira grande operação dos Tigres do Tâmil foi o assassinato do prefeito de Jaffna, Alfred Duraiappah, em 1975. De fato, o estabelecimento do conflito armado foi baseado em assassinatos de políticos e de pessoas influentes. O próprio líder dos Tigres do Tâmil, Vellupillai Prabhakaran, assassinou um membro tâmil do Parlamento do Sri Lanka, M. Canagaratnam, em 1977.
Em julho de 1983, Os Tigres do Tâmil lançaram um ataque contra o Exército do Sri Lanka, matando 13 soldados. A população cingalesa retaliou o ataque, e organizou massacres ecarnificinas contra tâmis em Colombo e aos arredores. Entre 400 e 3.000 pessoas tâmis foram mortas naquele julho, conhecido como Julho Negro. Outros milhares de tâmis fugiram de regiões predominantemente cingalesas. O ataque dos Tigres do Tâmil contra o exército e a retaliação desproporcional da população cingalesa foi o estopim inicial da guerra civil do Sri Lanka, que se arrasta até os dias de hoje.
Houve inicialmente vários grupos militares tâmis, mas a posição política dos Tigres do Tâmil, baseada na Organização para a Libertação da Palestina, foi a única entre os grupos militares. No ano seguinte, os Tigres do Tâmil promoveram ataques avalassadores, tais como o massacre das fazendas Kent e Dollar, de 1984, e o massacre de Anuradhapura, que matou 146 pessoas em 1985. O massacre de Anuradhapura foi aparentemente retaliado pelas forças do governo, que mataram 23 civis no massacre do barco Kumudini. Com o passar do tempo, os outros grupos militares começaram a se fundir com os Tigres do Tâmil; aqueles que se recusaram a se fundir foram eliminadas pelos próprios Tigres. Como resultado, muitos grupos militares, já despedaçados, começaram a agir como grupos paramilitares juntamente com o governo do Sri Lanka, ou denunciaram a extrema violência e se juntaram com a tendência política principal do Sri Lanka. Alguns partidos remanescentes tâmis são totalmente opositores aos Tigres do Tâmil, que têm uma visão separatista.
As conversações de paz entre os Tigres do Tâmil e o governo do Sri Lanka começaram em 1985, mas logo falharam. Em 1986, houve outro massacre realizado pelos Tigres, omassacre de Akkaraipattu. Em 1987, as tropas governamentais conseguiram retirar os Tigres do Tâmil para fora da cidade de Jaffna. Durante aquele ano, a guerra atingiu o seu primeiro pico de atividade, com várias operações sangrentas de ambos os lados.
O Exército do Sri Lanka lançou uma forte ofensiva em maio e junho de 1987, com o objetivo de expulsar os simpatizantes dos Tigres do Tâmil da península de Jaffna. O evento foi a primeira operação do Exército do Sri Lanka no seu próprio solo desde a independência do país. A ofensiva obteve sucesso, porém, os líderes dos Tigres, Prabhakaran, e o líder da marinha dos Tigres do Tâmil, conhecido como Tigres Marinhos, Soosai, conseguiram escapar do exército.
Ainda em 1987, os Tigres do Tâmil realizaram o seu primeiro ataque suicida, quando um caminhão carregado de explosivos invadiu o acampamento do Exército, matando mais de 40 soldados. Desde então, os Tigres do Tâmil já realizaram mais de 170 ataques suicidas, mais que qualquer outra organização no mundo. Os ataques suicidas realizadas pelos Tigres tornaram-se também, uma "marca registrada" do grupo, e consequentemente, da guerra civil.
A Índia ficou envolvida na guerra civil do Sri Lanka por várias razões. Entre elas, pode-se mencionar o desejo da Índia de se tornar uma potência regional, e a preocupação das autoridades indianas sobre a situação dos tâmis indianos que vivem na província de Tâmil Nadu, que influenciados pelo conflito, poderiam querer também a independência. Este último foi particularmente uma forte preocupação, já que a população tâmil indiana apoiava fortemente da independência dos tâmis do Sri Lanka. Durante o conflito, os governos central e estadual da Índia apoiaram os dois lados do conflito de modos diferentes. Durante a década de 1980, a agência de inteligência da Índia, a Research and Analysis Wing (RAW) forneceu armas, treinamento e apoio monetário para grupos militares tâmis, incluindo os Tigres do Tâmil e o seu principal rival, a Organização para a Libertação do Tamil Eelam (TELO). O surgimento inicial dos Tigres do Tâmil foi baseado principalmente no apoio dado pela agência de inteligência indiana. Acredita-se que o motivo de a Índia ter apoiado vários grupos militares, rivais entre si, era de manter a dividida a busca pela independência dos tâmis, e com isso, manter o controle efetivo sobre a rebelião.
A Índia ficou mais participativa na guerra no final da década de 1980. Em 5 de julho de 1987, a Força Aérea Indiana lançou alimentos para a cidade de Jaffna, que estava cercada pelas forças do Sri Lanka. Naquele momento, o governo do Sri Lanka disse que estava perto de derrotar os Tigres, mas as 25 toneladas distribuídas pela Índia para os Tigres do Tâmil apoiaram e reforçaram os rebeldes. Negociações foram feitas, e foi assinado um acordo de paz entre a Índia e Sri Lanka em 29 de julho de 1987. No acordo, o governo do Sri Lanka fez uma série de concessões para os Tigres do Tâmil, incluindo a devolução de territórios já conquistados, incluindo a devolução do poder de duas províncias, a fusão da Província do Leste com a Província do Norte, formado então a Província do Nordeste, e além da inclusão da língua tâmil como idioma oficial do Sri Lanka. Por outro lado, a Índia concordou em estabelecer a ordem nas províncias do Leste e do Norte através de sua Força de Manutenção da Paz, e concordou em parar de apoiar as investidas tâmis. Inicialmente, os grupos militares tâmis relutaram em concordar com os requisitos previstos no acordo, mas entregaram as suas armas para a Força de Manutenção da Paz Indiana (IPKF).
Naquele momento, o governo do Sri Lanka pediu a presença do Exército Indiano. Com a Força de Manutenção da Paz Indiana atuando nas regiões rebeldes, houve um cessar-fogo e um modesto desarmamento dos grupos militares. Com isso, o governo do Sri Lanka recuou o seu exército e deixou o controle da situação para a IPKF.
Enquanto que a maioria dos grupos militar concordou em parar o conflito e em entregar as suas armas para a IPKF, os Tigres do Tâmil recusaram todas as propostas. Com isso, a IKPF teve que intervir mais agressivamente, entrando em conflito com os Tigres do Tâmil para tentar desmantelar a organização rebelde. O conflito entre o IPKF e os Tigres do Tâmil seguiu por três anos. Nesta época, a IPKF foi acusada de violar os direitos humanos. Além disso, a IPKF também encontrou forte oposição por parte dos tâmis.

Guerra da Georgia

Pode estar chegando ao fim a guerra que explodiu na semana passada na região de fronteira entre a Europa e a Ásia. O presidente da França, Nicola Sarkozy, junto com a Rússia e a Geórgia, aceitou o acordo de Paz proposto por Paris.
As explosões e as cortinas de fumaça na cidade de Gori continuaram mesmo após o cessar fogo, no início do dia.
Ao lado do presidente da França, Nicola Sarkozy, que levou a Moscou mais um apelo da União Européia para o fim do conflito, o presidente russo disse que a Geórgia já foi punida o bastante por ter invadido Ossétia do Sul.
Em cinco dias de combate já são mais de cinco mil mortos, milhares de feridos e pelo menos 100 mil refugiados. Corpos de civis são resgatados das ruínas.
A província separatista da Ossétia do Sul, que pertence à Geórgia, se declarou independente no começo dos anos 90 com o fim da União Soviética, mas não foi reconhecida pela comunidade internacional.
 

 
O interesse de Rússia e Estados Unidos se deve a localização estratégica da região, que tem importe oleodutos que transportam gás e petróleo da Ásia para a Europa. Três oleodutos já foram paralisados por questões de segurança.
Agora a noite, após participar de uma manifestação com milhares de pessoas no centro da capital de Blis, o presidente da Geórgia, Mikhail Sakazmid,  se encontrou com Nicola Sarkozy. O líder Frances anunciou que Rússia e Geórgia chegaram a um acordo de paz.
Para o mundo, é difícil acreditar num cessar fogo definitivo. O que agrava a suspeitas é a declaração do próprio presidente Russo. Dimidri Medemedev ordenou o fim dos bombardeios, mas deixou claro que as tropas devem eliminar os inimigos que resistirem na Ossétia do Sul.
Hoje de manhã o fim dos ataque à Geórgia, só que por coincidência ou não, esse anuncio foi feito exatamente no momento em que acontecia uma nova onda de explosões no país.
Explosões foram ouvidas na cidade de Gory e na capital de Belize. Os ataques foram minutos antes da ordem de cessar fogo. Cinco dias depois de violentos  confrontos, mais de duas mil pessoas morreram e cerca de 100 mil abandonaram o país.
Na cidade de Gori, apenas tanques e soldados da Geórgia são vistos, mesmo assim em voto de fuga.
Tropas russas avançaram sobre o território vizinho e conquistaram a Ossétia do Sul, Abkházia, Gori, Senaki e dividiram o país ao meio.
A guerra começou semana passada, depois que a Rússia invadiu a Ossétia do Sul, região que declarou independência nos anos 90, mas não tem reconhecimento internacional.

 
Ontem, e, Tblisi, o presidente Naskasmirri interrompeu uma entrevista por telefone depois do anúncio que aviões russos sobrevoavam a região.
Novos apelos foram feitos pelas Ações Unidas, União Européia e de líderes internacionais, como o presidente George Bush, que chamou o ataque de inaceitável em pleno século XXI.
Hoje, o presidente francês,  Nicola Sarkozy, deve chegar a zona de conflito para garantir a ordem de cessar fogo, e declarar paz na região.
Na China, manifestantes se reuniram em frente a embaixada da Rússia,  em Beijin, para protestar contra o ataque da Geórgia.
Na capital da Geórgia, 50 mil pessoas tomaram as ruas em apoio ao governo, enquanto centenas de estrangeiros tentavam deixar o país pelo aeroporto de Tblisi.
De acordo com a ONU, o número de refugiados já chega a 100 mil.
Dos bastidores a Casa Branca monitorou a situação em contato com o G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo. Estados Unidos e Europa não querem estremecer ainda mais as relações com a Rússia.
Há interesse econômico na região. O petróleo e o gás natural dos russos atravessam a Geórgia, até chegar a Europa.  Nessa terça-feira o fornecimento foi suspenso como medida de prevenção. Já os Estados Unidos contam com a Rússia como parceiro para monitorar a atividade nuclear do Irã, por isso o conflito que parece tão localizado ganhou importância global. A Geórgia anunciou que vai deixar o bloco dos 12 países que formavam a ex União Soviética e sonha co um lugar na OTAN, o que tem provocado a ira da Rússia.
Com o conflito, Moscou tentou mandar um recado ao mundo: “Quem manda neste quintal sou eu”

Conflito na Caxemira

É uma região do norte do subcontinente indiano, hoje dividida entre a Índia e o Paquistão. Uma parte foi anexada pela China.

Os dois países como grandes produtores de armas nucleares, travam uma batalha para quem fica com a “terra prometida” - Caxemira. Índia e Paquistão realizaram testes nucleares em 1998 e, em abril de 1999, experimentaram mísseis balísticos capazes de levar ogivas atômicas,não cumprindo aquilo que foi imposto pela ONU. Os dois países chegam à beira da guerra total. O primeiro-ministro ultranacionalista da Índia, Atal Vajpayee, ordena um pesado contra-ataque, que expulsa os separatistas em julho. A derrota paquistanesa leva a um golpe militar, liderado pelo general Pervez Musharraf, que depõe o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif. Índia e Paquistão travam na Caxemira, em 1999, um confronto com um saldo com 1200 mortos.
O povo caxemires não apoia o conflito para ficarem com suas terras, antes querem de uma vez por todas a independencia de seu territorio – o que na verdade está virando uma verdadeira “independencia ou morte”

Terrorismo

Em meados 1999 a 2000 deu a “louca no pasquistão”.Uma onda de explosões mata dezenas de civis nas maiores cidades paquistanesas. Com isso, interrompem o acordo de paz entre o governo da Índia e (Pasquistão) os separatistas muçulmanos da Caxemira em julho de 2000. Os combates recomeçaram, assim como as ações terroristas nos territórios do Paquistão e da Índia. Em agosto de 2000, o Hizbul Mujahidine, principal grupo separatista muçulmano na Caxemira, anuncia uma trégua unilateral. A Índia suspende operações militares na Caxemira, pela primeira vez em 11 anos. As negociações fracassam diante da recusa da Índia em admitir o Paquistão na negociação de paz.
Até então, os dois países concordam com o pleiscito,mas isso é só da boca para fora,pois o Paquistão não retirou as suas tropas da Caxemira.E vemos que essas duas nações trabalham com uma grande farsa,pois quando é sensionado um projeto contra a Caxemira, um dois países teimam e não concordar – uma pedra no sapato dos Separatistas caxemires. 
Em 1947, o domínio britânico na Índia terminou com a criação de duas nações: a Índia e o Paquistão.
Ao longo do território da caxemira, Índia e Paquistão em 1947,1965 e 1999 se enfretaram em guerras.
Em 1962,foi a vez da queda de braços entre índia e China,por Aksai chin.




*CURIOSIDADES-
Outra razão para o conflito na Caxemira é a água. A Caxemira é a fonte de vários rios e afluentes do rio Indo. Estes incluem o Jhelum e Chenab, que principalmente em fluxo no Paquistão, enquanto outros ramos - como os rios Ravi, Beas e Sutlej, irrigam o norte da Índia. O Paquistão tem sido apreensivo quanto a isso, em uma situação extrema, a Índia poderia usar a sua vantagem estratégica que dá a sua parcela da Caxemira e que passa na origem dos referidos rios e mantendo o mesmo canal, assim, estrangular a economia agrária do Paquistão.
 "Caxemira" (pode significar, "terra sem água" ou terra desidratada, Ká = água e Shimeera = secar) descrevia historicamente o vale ao sul da parte mais ocidental do Himalaia. Politicamente, no entanto, o termo "Caxemira" descreve uma área muito maior, que inclui as regiões de Jammu, Caxemira e Ladakh..O nome Caxemira tornou-se sinónimo de tecido da alta qualidade, devido à lã de caxemira produzida a partir das cabras nativas da região.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Guerra Civil Afegã - Comunistas, Mujahidins, Talibã e EUA é claro!

Tudo começa em 17 de abril de 1978, um membro proeminente da facção Parcham do partido comunista PDPA (Partido Democrático Popular do Afeganistão), Khyber é morto. Em 27 de abril de 1978, os militares desfecharam um golpe de Estado, chefiado pelos partidos comunistas unificados Khalq e Parcham,O Presidente Mohammed Daoud Khan foi morto juntamente com familiares quando os golpistas tomaram o palácio presidencial. O episódio fica conhecido como Revolução de Saur.
Cidade de Cabul um dia após a Revolução de Saur
  O novo governo comunista encontra dificuldades ao governar devido a resistência do povo aos seus programas. O governo, então, pede apoio à União Soviética que interveio com ajuda militar. Mesmo assim estes não conseguem parar com a rebelião causada pelos “insurgentes” mujahidin afegãos que tinham como líder Ismail Khan, que agora contava com o apoio do Paquistão, dos EUA e da Arábia Saudita. Os mujahidim (do árabe que significa “combatente” ou “alguém que se empenha na luta”) desempenham um papel importante nessa guerra contra a invasão soviética e, posteriormente na guerra contra o governo. Em 1989 a União Soviética retira-se do Afeganistão. Após isso o governo continua sendo fortemente atacado pelos mujahidin. A URSS continua auxiliando os comunistas afegãos com apoio financeiro e bélico. Mesmo melhorando seu desempenho frente à guerra, o governo cai quando um de seus principais generais, Abdul Rashid Dostum, passa para o lado dos mujahidin.
Guerreiros Mujahidin
Retirada das tropas soviéticam em 1989


A confusão começa aumentar em 1992 quando a união dos mujahidin, que agora detém do poder, se desentendem e desfazem-se. Gulbuddin Hekmatyar  foi apontado como o responsável por um devastador ataque de foguetes contra Cabul,  Dostum começou a atacá-lo. Os confrontos destruíram grande parte de Cabul. Surge em 1994, o movimento dos talibãs no sul do país, com apoio dos paquistaneses. Os talibãs sobem ao poder depois de derrotar o presidente Burhanuddin Rabbani e seu chefe militar, Ahmad Shah Massoud, tendo a capital, Cabul, em 1996. Depois de tomar a capital, executaram o ex-presidente comunista Mohammad Najibullah e seu irmão.
Tomada de Cabul em 1996 pelos talibãs



Começa o Regime dos Talibãs. O lider do Talibã, Mulá Omar passa controlar quase todo o país, atuando como chefe de Estado, sob o título oficial de Chefe do Conselho Supremo (1996 a 2001). Após a queda de Cabul, Dostum e Massoud uniram suas forças para formar a Frente Unida Islâmica para a Salvação do Afeganistão (ou Aliança do Norte). Apesar da união de forças, os talibãs continuaram avançando contra a Aliança até controlar 95% do território afegão. Dostum temendo morrer sentiu-se forçado a abandonar o Afeganistão. Massoud não teve a mesma sorte, foi assassinado em 9 de setembro de 2001.
Dostum escapou da morte
Massoud, assassinado em 9 de setembro de 2001

Após o atentado de  11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte, com apoio dos EUA e outros aliados, abateram os talibãs e estabeleceu uma nova república, sob o comando do Presidente Hamid Karzai. Os talibãs formaram com isso um movimento de resistência na porção meridional do país e com freqüência usam o território paquistanês como abrigo.
Tropas americanas em solo afegão
Moradores de Cabul em comemoração com a derrubada do regime Talibã